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1. |
Tráfego de Luzes
04:42
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A gente sabe como essa vida vêm e vai
Que nessa vida tudo passa bem
Eu canto até passar
Agente sabe aonde a estrada vai levar
Nessa história não existe lei
Eu canto até chegar
iaraiáraiá
E deixa o sol raiar
E haverá vitória
iaraiáraiá
Aguenta sob as luzes das estrelas
Sob as luzes
Aguenta que o sol chega já
Eu vejo uma cidade morta
Eu vejo em cada canto o amor assassinado
A mentira dando as cartas do baralho
O tráfego de luzes na avenida girando sem parar
Eu guio o cego até o rio
Pela madrugada que cai do abismo
A fonte feitiço do fictício
O tráfego de luzes na avenida girando sem parar
Pobre filho de Gaia
Pobre filho de Gaia
Abram os olhos juventude sem poder
Abram os olhos do coração agora
Abram os olhos juventude
Onde houver consciência haverá amor
Onde houver consciência haverá amor.
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2. |
Rock do Trabalhador
02:20
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Um dia tava ele e o amigo lá no bar
Já ia pedindo outra rodada
E depois dessa não parava de falar
Subiu na mesa e começou a discursar
Ele gostava de lembrar o que o pai dizia
De vez em quando inventava uma mentira
Voltou pra casa com a ajuda do amigo
Pagou uma garrafa de cachaça pros mendigo
Chegando em casa o amigo até esperou ele entrar
E só dormiu umas duas horas
De manhã cedo foi correndo trabalhar
E no caminho ganhou multa pra pagar
E no trabalho ficou puto com o patrão
Que diz que a história é sempre a mesma
E que não pode nem virar as costas
Que trabalha com conhaque na cabeça
Passando a noite no trabalho até o dia raiar
E foi descendo a ladeira
Dava um segundo pro mundo levantar
E ele pensando em ir pra casa descansar
Ele gostava de falar de poesia
E o cigarro era quase uma mania
Era irmão e escravo do veneno
Do segundo que escorre e não dá tempo
Chegando em casa ainda foi pegar outro busão
Pra ir na casa da Cecília
Era uma tia de vagina de aluguel
Era uma dona que cumpria o seu papel
Em uma sociedade em preto e branco
De uma mágica produto de um encanto
E ele só dizia ao amor
Sangramento de euforia.
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3. |
Aonde Vai Parar
04:46
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Pensando sobre a história de um rapaz, que se perdeu da razão num canto
Que rondava os velhos trilhos do metrô, onde o Sol o deixou aos lobos
Dizia que é como se o tempo do mundo varresse um segundo em dois
Que é como se o Sol que ele sente queimasse sem que se brotasse uma flor
Dizia sorrindo pra Lua que os versos da vida são feitos de dor
E se perdia em longas estradas marcadas de perdas que Deus lhe tirou
E se perguntava aonde vai parar
Seguindo com as pernas contra mão, numa estrada de fé e lama
Pairando entre a cidade e o céu, realidade e o véu do sonho
E se pegava vagando sozinho no escuro, num túnel sob a construção
Vagando sentindo e dançando com as flores num canto sobre redenção
Sentado nas pedras, parado, julgado por não conseguir mais viver
Entregue aos braços da terra, pensando, diz que é pra tentar se entender
Se perguntando aonde vai parar
Pensando sobre a história de um rapaz que se perdeu numa canção.
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4. |
As Escadas da Morte
02:32
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Lava o rosto na lama do pecado e diz que o mundo desandou
Joga o corpo do topo do penhasco e diz se o mundo terminou
Quem diz, ninguém explica
Quem sabe o que é melhor pra mim
Eu não sei de nada, já perdi, tanto tempo descendo
As escadas da morte
Purificaçao da alma e do corpo de um vivo
O cessar do sofrimento é o maior dos pedidos
Na carta de deus, na carta do diabo
Quem sabe o ritual, o lar da alma, a verdade do cosmos
A fonte
A fonte
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5. |
Eu Morro Por Você
03:39
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Não há um sentido no mundo que pode quebrar o que eu sinto
Só uma promessa vazia vai revelar o que eu digo
Agora pode entender as flores enraizadas no ser
Eu venho pra te dizer que o tempo morre por morrer
Como eu morro por você
Não há caminho futuro, não há resposta onde eu vivo
Não há segredo na vida, apenas o nosso entulho
A mente apaga o Sol, seu jeito me lembra que é igual
O vento e o temporal, suspeito que nada é natural
Te conto no final
Quanto vale a dor, se tudo vale, não fui quem eu sou
Vim pra renascer, tudo vale, eu morro por você
Eu morro por você, eu morro por você
Como eu morro por você
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6. |
Ave Azul
03:00
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Desentendido, como a vida é sem sentido
Como as máscaras vão caindo, aos olhos do Sol, no fundo do rio
Na vida se aprende assim, um caminho deserto
As ondas falam por mim, como um tiro direto
No coração daquele que abriu as mãos
Uma ave azul que voa sem direção
Descontraído como um sopro embaça o vidro
Como o vento sopra os ouvidos
Sou um com o Sol, um com o rio
A brisa sobre mim, os sentidos no ar
Desliza a minha dor, numa prancha no mar
Um leve empurrão, o vento me solta as mãos
Uma ave azul na beira da construção
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7. |
Rosa Viva
03:53
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Vejo os passos dessa estrada escondida, vi o caminho que me fez voltar
Nessa estrada não se levam as malas, dizia o rio voltando pro mar
Nessa estrada o que cabe é a voz e o enredo
Caminhando de volta ao começo da história
Ouço a ventania trazer a novidade, ouço a voz da vida nascer, nascer e nascer
Vejo as nuvens não se iludem ,todas mudas, sobre as ilhas parecem cantar
Vejo as luzes na cidade, nunca é tarde, e com a lua se tocam no ar
Nessas ondas de afrontas a fonte é o mar vermelho
Caminhando de volta com a humanidade
Deixa a ventania trazer e como um parto
Deixa a voz da vida nascer, nascer e nascer
Rosa viva, rosa viva, rosa viva, laraia laraia
Rosa viva, rosa viva, rosa viva, laraia laraia.
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8. |
Margens Negras
03:36
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Eles não diziam nada, chuva vêm e vai de Deus
Eu era um só numa cruzada, indo de encontro aos passos seus
Eu era um só, com o resto do mundo
E eu bem que sabia que cedo ou tarde eu te descobriria
Por suas margens negras, enquanto andávamos sós
Andando em suas margens negras, enquanto andávamos sós
Eu não te esqueço nunca mais, enquanto andas nos jardins do cosmos
A existir
Quantas voltas deu o Sol, antes de um novo planeta
Atravessar o céu como uma nova estrela
Era hora de sentir, a imensidão de onde viemos
De investigar o espaço e o tempo
A imensidão do universo
Por suas margens negras, enquanto andávamos sós
Andando em suas margens negras, enquanto andávamos sós.
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9. |
Limoeiro
03:26
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Na minha jangada sou marinheiro
O sol da minha mente vem brilhando pelo dia inteiro
E chove em mim, a vida é muito curta
A gente se vê, em um barco a vela
O vento que me leva é o mesmo que te derrubou
Segura em mim, onda que quebra
Desfaz nosso laço, vento venta forte, leva embora aquilo que eu não sou
Flores com espinhos causam dor, são espelhos da impureza
Subindo as montanhas acima do mar
Na minha memória sou matrimônio do passado unido
Sou como a história de um futuro que é desconhecido
Sou a planta da sua mão, o gatilho da sua certeza
Sonho meu, escorregando nas ideias de Deus
O que passa em mim, é a natureza
aquela que guia e vai te consolar
sou marinheiro na jangada rumo ao caos da mente
vida quevi faz chorar, a vida que vi tem lampejos dias claros e tempos escuros
vida que vi faz pensar, da um passo primeiro no segundo vai mostrar pro mundo
que o mundo é feito pra amar, vida que me faz cantar
a Terra é um limoeiro e na vida somos todos irmãos
vida que me faz cantar, mundo que é feito pra amar
vida que me faz cantar.
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Esconderijo Underground Praia De Leste, Brazil
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